Re: Distribuições linux

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Eu cometi um erro!!
Este mail era dirigido para um colega meu, mas enganei-me e foi para aqui.

Sorry! i have made a mistake.. this message it was for another person.
I am sorry!

2008/7/30 Diego Búrigo Zacarão <diegobz@xxxxxxxxx>
Olá Silvio,

Esta é uma lista internacional, ou seja, devemos escrever em *inglês*.
Creio que você deva ter enviado para a lista errada.

[]'s


2008/7/30 Sílvio Reis <silvioreis.fedora@xxxxxxxxx>
A vantagem e desvantagem do Linux é a escolha ser muito variada.
Não te posso dizer qual é a melhor distribuição de Linux pois isso varia consoante o gosto, o hardware e a versão da distribuição( Por exemplo o Ubuntu 7.10 não foi grande coisa e a 8.04 é excelente!)

Recomendo-te uma passagem por este site:
http://distrowatch.com/

Tens aqui a informação sobre as distros mais usadas.
Para te ajudar na escolha ficas com a informação das 4 principais distros comerciais.

Mandriva

O Mandriva Linux foi lançado por Gaël Duval em Julho de 1998, com o nome de Mandrake Linux. No início, era apenas uma remasterização do Red Hat Linux com uma interface mais amigável, o KDE, porém lançamentos subseqüentes adicionaram vários toques amigáveis, como um novo instalador, detecção de hardware aperfeiçoada e um intuitivo utilitário de partição de disco. Como resultado dessas melhorias, o Mandrake Linux floresceu. Após atrair investidores e converter-se em negócio, a sorte da recém-estabelecida MandrakeSoft flutuou entre uma quase bancarrota no início de 2003 e uma enxurrada de aquisições em 2005. Por fim, após fusão com a brasileira Conectiva, a companhia mudou seu nome para Mandriva.

O Mandriva Linux é primordialmente uma distribuição para desktops. Suas qualidades mais apreciadas são software de ponta, soberba suíte de administração do sistema (DrakConf), excelente implementação da edição para 64-bits e extenso suporte à internacionalização. Adotou o modelo de desenvolvimento aberto muito antes de outras distribuições populares, com intensivos testes nas fases beta e freqüentes lançametos estáveis. Ultimamente, tem desenvolvido diversos live CDs instaláveis e lançou o Mandriva Flash - um sistema Mandriva Linux completo em um dispositivo Flash USB bootável.

Apesar da excelência técnica, o Mandriva Linux tem perdido terreno nos últimos anos. Em parte, isso se deve à emergência de outras distribuições amigáveis, mas também tem a ver com algumas decisões controvertidas tomadas pela companhia, que acabaram por afastar um largo setor de sua base de usuários. Na web, o Mandriva é um confuso conglomerado de diversos sites diferentes, enquanto que o "Mandriva Club", originalmente planejado para agregar valor a seus clientes pagos, tem recebido avaliações controversas. Ainda que a empresa tenha aceitado algumas dessas críticas, ela continua a travar uma batalha inglória para convencer novos usuários ou usuários de outras distribuições a experimentar (e comprar) seus produtos.
Prós: Amigável para novatos, especialmente as edições comercais; excelente central de configurações; suporte nativo a dezenas de línguas muito bom; live CD instalável
  • Contras: Atendimento a clientes adquiriu má reputação nos últimos anos; infraestrutura web complexa e confusa; popularidade em queda em virtude de sua natureza comercial e de decisões corporativas impopulares no passado
  • Gerenciamento de Pacotes: URPMI com Rpmdrake (sua interface gráfica), com pacotes RPM; "SMART" disponível como outra alternativa
Download:
http://www.mandriva.com/en/download

Configuração
http://www.howtoforge.com/the-perfect-desktop-mandriva-one-2008-spring-kde


FEDORA

O véu que cobria o Fedora somente foi tirado oficialmente em Setembro de 2004, porém suas origens datam de 1995, quando dois visionários -- Bob Young e Marc Ewing -- deram o ponta-pé inicial, sob o nome de Red Hat Linux. O primeiro produto da empresa, Red Hat Linux 1.0 "Mother's Day", foi lançado naquele mesmo ano, rapidamente seguido por diversas correções de bugs. Em 1997, a Red Hat apresentou o RPM, seu revolucionário sistema de gerenciamento de pacotes, com resolução de dependências e outras características avançadas que contribuiram enormemente para o rápido crescimento da distribuição. Ela acabou por tomar o lugar do Slackware como a distribuição Linux mais usada no mundo. Nos anos que se seguiram, novos lançamentos da Red Hat passaram a sair padronizadamente a cada 6 meses.

Em 2003, logo depois do lançamento do Red Hat Linux 9, a companhia introduziu mudanças radicais em sua linha de produtos. Manteve a marca Red Hat para seus produtos comerciais, principalmente o Red Hat Enterprise Linux, e apresentou o Fedora Core, uma distribuição patrocinada por ela, porém com foco na comunidade e destinada a "hobbystas". Após um período inical de críticas às mudanças, a comunidade Linux acabou por aceitar a "nova" distribuição como uma continuação natural do Red Hat Linux. Uns poucos lançamentos de qualidade foi o suficiente para que o Fedora reassumisse seu status de um dos mais adorados sistemas operacionais do mercado. Ao mesmo tempo, a Red Hat tornou-se rapidamente a maior e mais lucrativa empresa Linux do mundo, com uma linha de produtos inovadores e outras iniciativas interessantes, como seu programa de capacitação Red Hat Certified Engineer (RHCE).
Hoje desde as principais companhias cinematográficas, Nasa, NSA, usam o Red Hat Linux.
O Fedora como montra de tecnologia de ponta é usado pela IBM no computador mais rapido do mundo.

Embora os caminhos do Fedora ainda sejam largamente controlados pela Red Hat, Inc. e o produto às vezes seja visto -- erradamente ou não -- como uma câmara de testes para o Red Hat Enterprise Linux, não há como negar que o Fedora seja uma das mais inovadoras distribuições disponíveis hoje. Suas contribuições para o kernel do Linux, glibc e GCC são reconhecidas por todos e a recente integração da funcionalidade SELinux, das tecnologias de virtualização Xen e outras características no nível de empresas são muito aprecidas pelos clientes da companhia. No lado negativo, o Fedora ainda não tem uma estratégia clara para tornar o produto mais fácil de ser usado no desktop por aqueles que estão além dos "hobbistas do Linux".
Entre os patrocinadores do projecto Fedora além da Red Hat encontram-se a Intel e a IBM e a HP.

  • Prós: Altamente inovador; notáveis mecanismos de segurança; grande quantidade de pacotes; rigorosa adesão à filosofia do Software Livre
  • Contras: Tendência a priorizar soluções empresariais, em detrimento da usabilidade do desktop
Download:
http://fedoraproject.org/pt_BR/get-fedora
Configuração
http://www.howtoforge.com/the-perfect-desktop-fedora9-gnome

Escolhes o live cd gnome ( o desenvolvimento desta distro é todo voltado para o gnome, apesar de terem o kde disponivel)



openSUSE
Os primórdios do openSUSE datam de 1992, quado quatro alemães entusiastas do Linux -- Roland Dyroff, Thomas Fehr, Hubert Mantel e Burchard Steinbild -- lançaram o projeto, com o nome de SuSE (Software und System Entwicklung) Linux. No início, a jovem empresa vendia pacotes com disquetes contendo uma versão alemã do Slackware Linux, mas logo o SuSE Linux tornou-se uma distribuição independente, com o lançamento da versão 4.2 em Maio de 1996. Nos anos seguintes, os desenvolvedores adotaram o formato RPM para gerenciamento dos pacotes e introduziram o YaST, uma ferramenta gráfica para administração do sistema fácil de usar. Lançamentos freqüentes, excelente documentação impressa e ampla disponibilidade do SuSE Linux nas lojas da Europa e América do Norte resultaram em rápido crescimento de sua popularidade.

O SuSE Linux foi adquirido pela Novell, Inc. no final de 2003. Com isso, grandes mudanças no desenvolvimento, licenciamento e disponibilidade foram logo implementadas - o YaST foi lançado sob a GPL-General Public License, imagens ISO foram distribuídas livremente para download e, mais importante, o desenvolvimento da distribuição foi aberta à participação pública pela primeira vez em sua história. Desde o lançamento do projeto openSUSE e da versão 10.0 em Outubro de 2005, a distribuição tornou-se não somente livre, como também grátis. O código do openSUSE tornou-se o sistema básico para os produtos comerciais da Novell, inicialmente chamados de Novell Linux, mas depois renomeados para SUSE Linux Enterprise Desktop e SUSE Linux Enterprise Server.

Hoje, o openSUSE possui uma grande base de usuários satisfeitos. Os motivos principais para o openSUSE receber altas avaliações de seus usuários são ambientes gráficos bem acabados e agradáveis (KDE e GNOME), excelente utilitário para administração do sistema (YasT) e, para aqueles que adquirem a edição paga, uma documentação impressa que está entre as melhores quando confrontada com outras distribuições. No entanto, o recente acordo entre a Novell e a Microsoft, que aparentemente admite o argumento desta última de que ela teria direitos de propriedade intelectual sobre o Linux, resultou em uma enxurrada de condenações por parte de muitas personalidades ligadas ao Linux e fez com que muitos usuários mudassem de distribuição. Ainda que a Novell tenha minimizado o acordo e a Microsoft ainda não tenha reclamado quaisquer direitos, essa questão permanece como um espinho atravessado na garganta dessa que é, por outro lado, uma companhia muito amiga da comunidade Linux.
O projecto é patrocinado além da Novell, pela AMD.

  • Prós: Ferramenta de configuração completa e intuitiva; repositório com grande quantidade de pacotes; excelente infra-estrutura na web e excelente documentação impressa
  • Contras: Acordo de patentes entre a Novell e a Microsoft em Novembro de 2006 aparentemente legitimiza as reclamações desta de que ela teria direitos de propriedade intelectual sobre o Linux; instalação e configuração pesadas do desktop e das aplicações gráficas fazem com que às vezes a distro seja vista como "saturada e lenta"
  • Gerenciamento de Pacotes: YaST, um utilitário gráfico e por linha de comando, com pacotes RPM


Download:
http://software.opensuse.org/
Configuraração:
http://www.howtoforge.com/the-perfect-desktop-opensuse-11


UBUNTU

O lançamento do Ubuntu deu-se em Setembro de 2004. Apesar de relativamente nova na cena das distribuições Linux, o projeto decolou como nenhum outro antes, com suas listas de discussão imediatamente repletas de usuários ansiosos e desenvolvedores entusiasmados. Nos anos seguintes, o Ubuntu cresceu a ponto de se tornar a mais popular entre as distribuições para desktop e contribuiu grandemente para o desenvolvimento de um sistema operacional livre e fácil de usar, podendo competir de igual para igual com quaisquer sistemas proprietários disponíveis no mercado.

Qual o motivo desse sucesso impressionante? Em primeiro lugar, o projeto foi criado por Mark Shuttleworth, um carismático milionário sul-africano, ex-desenvolvedor do Debian e o segundo turista espacial do mundo, cuja empresa, a Canonical Ltd. (que fica na Ilha de Man), financia o projeto. Em segundo lugar, o Ubuntu aprendeu com os erros de projetos semelhantes e os evitou desde o início - criou uma excelente infra-estrutura na web, como documentação do tipo Wiki, uma criativa aplicação para relatar bugs e uma atenção profissional para com o usuário final. E, por último, graças a seu rico fundador, o Ubuntu tem sido capaz de enviar CDs de graça a todos os interessados, o que muito tem contribuído para a rápida disseminação da distribuição.

Pelo lado técnico, o Ubuntu é baseado no Debian "Sid" (isto é, instável), com alguns pacotes importantes, como GNOME, Firefox e OpenOffice.org, atualizados para suas versões mais recentes. Novas versões saem sempre a cada 6 meses, com suporte por 18 meses. Há ainda lançamentos esporádicos de versões com Suporte de Longo Prazo (LTS - Long Term Support), que dão direto a atualizações de segurança por 3 a 5 anos, dependendo da edição. Outras características especiais incluem live CD instalável, trabalho gráfico e temas para o desktop muito criativos, assistente de migração para os usuários do Windows, suporte às tecnologias mais recentes (como efeitos 3D na área de trabalho, fácil instalação de drivers proprietários para placas ATI e NVIDIA, bem como redes sem fio) e suporte por demanda a codecs não-livres ou patenteados.

  • Prós: Ciclo de lançamentos e período de suporte fixos; amigável para iniciantes; abundante documentação, tanto oficial como de usuários
  • Contras: Alguns pacotes do próprio Ubuntu (como Launchpad e Rosetta) são proprietários; não é totalmente compatível com o Debian
  • Gerenciamento de Pacotes: Advanced Package Tool (APT), com pacotes Debian

Download:

http://www.ubuntu.com/getubuntu/download
Configuração
http://ubuntuforum-pt.org/index.php/topic,34887.0.html

Se nenhuma destas funcionar, então passamos à debian.
É que começares com a debian é complicado - até o Linus trovalds acha a debian complicada vé lá tu!

Revista Fedora Brasil
No primeiro numero tem um how-to para configurar o modem do kanguru:
http://www.projetofedora.org/Revista

Um abraço! Qualquer coisa diz!

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